domingo, 2 de novembro de 2008

Socorro, Polícia!

Não. A postagem não está relacionada com a violência urbana (diretamente, pq indiretamente implica em ceeertas coisas...).

Pensando aqui no diabo do dinheiro! Não por ele em si, mas sim pelo o que ele pode (ou não) proporcionar. Pqp... isso tá me tirando a porra do sono, tendo que acordar amanhã às 7 hrs pq tem prova (pra tentar emprego... ho ho ho! não vai dar certo mesmo, mas vamos lá, de qq jeito)... isso mesmo, prova em pleno domingo! E tentando dormir a mais de duas horas, desisto e às 02:30 venho despejar o meu sono (mais exatamente a incapacidade de, mesmo com sono, não adormecer) aqui nesse blog através desta irriquieta e pouco pensada postagem.

Droga de monografia que não sai, malditos lugares onde deixo currículo que não chamam, malditas despesas de caráter inicial que tenho que fazer que me fodem.

Precisava demais viajar...
=/

O Jeito é escrever.. e escrever... e compor... (não! as coisas mais "sérias", a princípio, não vêm pro blog! é a auto-censura, rapá!). Vai que eu crio a curiosodade em alguma editora interessada em publicar meus livros! MUUUO AH AH AH AH!!! (risada maléfica e auto-irônica).

ao indefectível e mais apropriado impossível som de...

PINK FLOYD - SHINE ON YOU.

see ya!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Eu prometo / Anti-arte ???

A primeira parte desta postagem é prometendo que não mais ficarei 10 meses sem postar no blog!!!!

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Finda a primeira parte, partamos para uma segunda... Bem, ela surge de um questionamento: Seria a tal aclamada por alguns e conhecida como Anti-arte algo digna da alcunha que carrega?

Pois bem... vejamos... a meu ver, desde o indescritível Chatuba de Mesquita até Mozart, passando aí por toda a infinidade de músicos que se puder imaginar, tudo é produção artística. É óbvio reparar que existem os mais diversos níveis de erudição nas obras destes, de atratividade para um público ou outro, objetivo com a obra, etc, mas lá ela está! O Créu, por mais repgunantemente musical que seja, tem sua melodia, notas e pode ser escrito em partituras, ou seja, queira ou não, é uma obra musical! Aquela novela que a Sandyjúnior protagonizou na Globo também é... (felizmente existiu Dostoevskyi pra contrabalançar! ufa!).

Mas eu não penso em discutir, neste momento, a arte dita popular, tão valorada em momentos curtos quanto em geral esquecida após estes. Quero ir a outro ponto. Existem artistas que defendem que se dedicaram ao combate da arte. O famoso movimento (anti?)artístico dadaísta tomou para si essa vanguarda e espalhou muita influencia nas mais diferentes esferas. E...? E não seria o suposto caos uma criação artística? Tomando como base a idéia de que a criação artística parte de uma ação de quem, em geral, possui um mínimo conhecimento do que está fazendo e que pretende atingir um público, não seria a dita anti-arte uma forma de arte? Vejamos mais...

A intenção de causar reação é a base de qualquer manifestação artística, seja reação de admiração, seja de repulsa, de estranhamento, agitação, acalmamento, revolta, etc. E o que os que defendem e praticam a anti-arte pretendem? Causar justamente algumas reações entre as citadas acima, entre outras. Me referi mais especificamente a, nesta ordem cronológica, estranhamento e admiração, podendo haver a repulsa, entre outras infinitas possibilidades. Aliás, a própria anti-arte segue uma metodologia. Por exemplo, o ícone dadaísta romeno Tristán Tzara, em um famoso escrito seu sugere a metodologia de sortear palavras ao acaso para escrever um poema. Mas não é uma forma de arte provocar esse acaso? Ou melhor, seu pensamento é totalmente ensejado de espírito artístico!

Vale lembrar o momento histórico que o dadaísmo surgiu. Ocorria a Primeira Guerra Mundial e esse movimento foi largamente recheado de carga de protestos contra tal conflito, tão sem sentido quanto parecia ser o movimento artístico nascente. E a arte se usou largamente deste momento para denunciar a falta de rumo, a falta de sentido que aquela existência beligerante causava.

Em outro contexto histórico completamente diferente, década de 1950 na literatura e década de 1960 na música e artes plásticas, outras manifestações de repúdio a arte como algo "superior" já surgiam. Na literatura com os conhecidos beatniks, tendo como obra central o excelente livro "On The Road" de Kerouac. Sem grandes pretensões, era narração que, inconscientemente, dava um duro golpe no elitista e semi-parnasiano Alto-Modernismo. Mais tarde, Andy Wahrol causava impacto ao apresentar penicos como esculturas de arte e seus apadrinhados musicais do Velvet Underground inovavam com músicas sombrias e por vezes inaudíveis e repletas de barulhos estranhos. Bem diferente, mas ninguém negava abertamente a arte, e sim apresentava uma forma diferente de compreender-la. Talvez fosse através do minimalismo, talvez através do ataque a ela, mas não negando-a.

Muitos têm o hábito de classificar como anti-música o que não se consegue rotular. Como exemplos temos as bandas Mr. Bungle e Zumbi do Mato, além dos músicos Damião Experiênça (brasileiro), Jandek (norte-americano), Fela Kuti (nigeriano), etc. Não seria mais fácil não rotular? Ou, ao menos, aceitar-los como experimentalistas? De fato, são sons inéditos, sem igual, pelo menos ao meu conhecimento.

Encerrando por aqui... este mal-escrito texto não foi um afronte ao que se põe contra o que se convencionou a chamar de erudito, mas sim um esclarecimento informal de que o sufixo "anti", a meu ver, não se encaixa para estas produções supracitadas.

E é issaê...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

ladeira abaixo!

é, pueblo... curta temporada na serra. bom para fugir do calor.

bom para subir na vida! mas o sistema é idêntico ao do Banco Imobiliário, onde você se torna o dono das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, além de ficar rico. Sobe-se na vida, mas logo logo vem a descida... e a Rio-Petrópolis é ótima pra isso!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

sai o barman, entra o D.J.

E, mais uma vez, Rodrigo vem cumprir atividades alternativas não-remuneradas em prol da coletividade de uma festa.

Da última vez, como relatado, fui designado e preparar drinks. Já, a mais recente, fui alçado a condição de D.J.

Estava eu, lá na festa, iniciada por volta das 11 hrs da manhã, entornando cerveja de modo assombroso garganta abaixo enquanto participava de uma sadia disputa de adedonha com colegas. Ao mesmo tempo, um indivíduo, com um violão e sua aparelhagem, tocava desconhecidas músicas de desconhecidos artistas. Logo, pelo exposto, podíamos ver o quão estavam animaaaaaaados os festejos.

Porém, interrompendo a acirradíssima disputa de adedonha, na qual só restavam eu e mais três competidores de alto nível, me é dito pelo carinha da viola: "falaram que você está aí com um pen drive. quer colocar as músicas aí pra tocar um pouco?"

Então, lá vai o Rodrigo versão D.J.

O mais legal é que as pessoas da festa curtiram minha seleção de mp3, inclusive o caboclo do violão, que ficou dançando e cruzando as pernas simultaneamente.

É óbvio que, estando no modo aleatório, eu tinha que ficar tomando conta para que as coisas mais "bizarras" não entrassem no som da festa, como a música da campanha para a presidência do Eymal ("Ey-Ey-Eymaeeel, um democrata cristão...") e o hino do Botafogo.

raves, here I go! (mas só com pagamento agora!)

domingo, 14 de outubro de 2007

Saudações e vingancinhas

Olá, muito prazer, eu sou a Andréa, que segundo o menu à direita mostra que eu faço parte deste blog.

Rodrigo já pintou, bordou e surtou por aqui, e diante de certos acontecimentos, cabe a mim uma leve surtadinha também. Há poucos instantes Rodrigo me enviou um scrap dizendo que tinha sonhado comigo:

"...você trabalhava como Caixa no Unibanco e agente tava bebendo cerveja e conversando, e aí do nada, você teve que ir no banco, mas não pra trabalhar. E era domingo de tardinha."
Sonho? Isso se chama PESADELO. Tá certo, eu negligenciei o blog, dei um perdido, fui ali e não voltei, dei balão mesmo. Mas ter esse tipo de sonho (que algumas vezes são visionários - sintam o perigo) com a minha pessoa? Me restou responder:

¨Credo! isso não foi sonho, foi pesadelo! Eu de caixa no Unibanco? Bem que poderia ser algo do tipo "E você corria para uma reunião dos acionistas do Unibanco, em pleno domingo, já que estávamos a um passo de ultrapassar o lucro do Banco do Brasil.

OK, pelo menos a gente tava tomando uma cerveja."

Depois de querer ser médica e trabalhar para o Médecins Sans Frontières, depois de querer ser jornalista e não ir para assessoria de imprensa, hm, sorry, eu quero é ganhar meu tutu. Quem quiser doar sua parcela de ações do Unibanco, estou à inteira disposição, podendo até mesmo interromper domingos em mesas de bar com grandes amigos. Eles compreenderiam.

Fim do momento *fazendo juz ao nome do blog*.

:*

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Um liquidificador = oportunidade de sucesso

Depois de ser acidentalmente designado para a função de churrasqueiro durante a Copa do Mundo (obviamente, em um churrasco), agora minha pessoa tem de cumprir as funções de barman amador.

e mistura banana com vodka... Contini com uva itália, manda leite condensado, aveia, prepara outro com maçã e vinho, licor de menta, kiwi, joga uma halls... praticamente criando vitaminas com teor alcóolico (vagando entre a felicidade de mães superprotetoras, nutricionistas e pinguços). De tudo um pouco foi experimentado. O liquidificador não parou.

e o que deu certo? sei lá... muitas coisas nem provei, mas a melhor combinação atestada por quem vos fala foi vodka + montilla + chocolate.

os resultados, de acordo com a crítica (não muito fiável após os primeiros drinks), foram bem satisfatórios. Penso em seguir tal carreira, mas esta residência, além de não prover de um aparelho televisivo (como já postado), não provém de um liquidificador. Logo, como treinar?

quem quiser me dar um liquidificador de aniversário (não me importo com o atraso), estará fazendo-me um belo favor e um favor a si próprio(a) para os próximos festejos amistosos.

falando nisso... vai um gole?

domingo, 29 de julho de 2007

Ontem, Ipanema. Hoje, Nilópolis.

Existe o mito de que a nata da música carioca se reunia (ou residia) em Ipanema.

Vinícius de Morais se foi, assim como Tom Jobim, entre vários outros. a citada dupla deixou durante um bom tempo um vácuo na música brasileira.

Porém, sem problemas! Nilópolis cuidou de suprir essa ausência! Os fenômenos Paulo Roberto & Pedrinho Maranhão (pausa para reverência), oriundos da terra de Neguinho da Beija-Flor, aí estão para curar esta carência qual nossa música sofria! Banana na Cama, o último trabalho da dupla, que para além de ser o título da obra é o nome de uma das faixas, é um álbum antológico e indispensável na estante de qualquer estudante de música, crítico, músico... enfim, na coleção de qualquer pessoa envolvida com música.